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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Aqui não existe meio-termo

Então como a sociedade reage? De alguma forma todo mundo sabe que está pagando de otário pra esses desníveis grandes que se mostram tão explícitos por aí. Porque se você olha pra um lado, vê prédios, pessoas banhadas de ouro e homens de preto todos empacotados. Se você olha pra outro lado, vê gente descalça, bala perdida e choro. Muito choro. Pancadaria.
Todo mundo, do outro lado da TV torce pra que essa raça medonha se acabe logo. Alguns apelam dizendo “coloca logo todos dentro de uma sala e joga uma bomba, assim os problemas acabam”. Mas será? Vocês só estão assistindo TV!
Dois lados defendendo seus princípios, quem tá certo? Os dois! Tudo depende de um ponto de vista. E enquanto essa diferença continuar a oscilar descaradamente, o lado negro buscará sustento dentro do que o lado branco repreende. E vice-versa.
Porque é incrível como o “povo” tá ignorando essas coisas a tanto tempo. É incrível como cada um se autonomeia generoso. Bando de egoístas hipócritas, que viram a cara pra o problema que está gritando do seu lado! Parem de reclamar daquilo que vocês estão ajudando a construir.
E os homens de preto, defensores da mentira e mandantes do crime ainda serão enforcados pela sua própria gravata negra.

E você? De qual lado está?

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Nada é inútil.

Queria poder ser homem por um dia. Ser homem só, não! Ser pai. E aí eu mostraria a todos, que exercer essa função tão linda não se resume apenas a dar dinheiro para seus filhos. Eu os amaria mesmo depois que eles passassem dos seus 18, e nunca faria com que se sentissem obrigados a sair de casa, quando já estivessem com seus 21. Eu conversaria com eles. Aplaudiria quando eles chegassem com um 7 naquela matéria que nunca conseguiram chegar na média. Eu iria com ele ao jogo de futebol, jogaria, ensinaria e teria toda a paciência do mundo. E com ela, buscaria ser amigo, ter intimidade, a levaria pra sair com as amigas. Eu os ensinaria a ler.
Eu iria saber repreender, mas não com palavras duras. Eu nunca os reijeitaria nem desconfiaria que aqueles não são meus verdadeiros filhos. Eu nunca iria dizer pra eles nunca mais me chamarem de 'pai'. Colocaria limites em tudo que eles fizessem, e eles saberiam respeitar. Eu os conheceria. Eu saberia como fazê-los sorrir, e saberia mais ainda quando eles tentam disfarçar tristeza. Daria o máximo de mim pra vê-los felizes, pra dar-lhes conforto.
Eles teriam orgulho de falar de mim pros seus amigos. E eu buscaria ser exemplo, seria tudo o que eles quisessem ser para seus futuros filhos.

Às vezes, o caminho ruim ensina aquilo que você nunca quer ser. Nada é inútil, e tudo é aprendizado. Difícil é aceitar, mas isso a gente, com um tempo.. vai levando.

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Aqui não existe meio-termo

7 comentários
Então como a sociedade reage? De alguma forma todo mundo sabe que está pagando de otário pra esses desníveis grandes que se mostram tão explícitos por aí. Porque se você olha pra um lado, vê prédios, pessoas banhadas de ouro e homens de preto todos empacotados. Se você olha pra outro lado, vê gente descalça, bala perdida e choro. Muito choro. Pancadaria.
Todo mundo, do outro lado da TV torce pra que essa raça medonha se acabe logo. Alguns apelam dizendo “coloca logo todos dentro de uma sala e joga uma bomba, assim os problemas acabam”. Mas será? Vocês só estão assistindo TV!
Dois lados defendendo seus princípios, quem tá certo? Os dois! Tudo depende de um ponto de vista. E enquanto essa diferença continuar a oscilar descaradamente, o lado negro buscará sustento dentro do que o lado branco repreende. E vice-versa.
Porque é incrível como o “povo” tá ignorando essas coisas a tanto tempo. É incrível como cada um se autonomeia generoso. Bando de egoístas hipócritas, que viram a cara pra o problema que está gritando do seu lado! Parem de reclamar daquilo que vocês estão ajudando a construir.
E os homens de preto, defensores da mentira e mandantes do crime ainda serão enforcados pela sua própria gravata negra.

E você? De qual lado está?

Nada é inútil.

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Queria poder ser homem por um dia. Ser homem só, não! Ser pai. E aí eu mostraria a todos, que exercer essa função tão linda não se resume apenas a dar dinheiro para seus filhos. Eu os amaria mesmo depois que eles passassem dos seus 18, e nunca faria com que se sentissem obrigados a sair de casa, quando já estivessem com seus 21. Eu conversaria com eles. Aplaudiria quando eles chegassem com um 7 naquela matéria que nunca conseguiram chegar na média. Eu iria com ele ao jogo de futebol, jogaria, ensinaria e teria toda a paciência do mundo. E com ela, buscaria ser amigo, ter intimidade, a levaria pra sair com as amigas. Eu os ensinaria a ler.
Eu iria saber repreender, mas não com palavras duras. Eu nunca os reijeitaria nem desconfiaria que aqueles não são meus verdadeiros filhos. Eu nunca iria dizer pra eles nunca mais me chamarem de 'pai'. Colocaria limites em tudo que eles fizessem, e eles saberiam respeitar. Eu os conheceria. Eu saberia como fazê-los sorrir, e saberia mais ainda quando eles tentam disfarçar tristeza. Daria o máximo de mim pra vê-los felizes, pra dar-lhes conforto.
Eles teriam orgulho de falar de mim pros seus amigos. E eu buscaria ser exemplo, seria tudo o que eles quisessem ser para seus futuros filhos.

Às vezes, o caminho ruim ensina aquilo que você nunca quer ser. Nada é inútil, e tudo é aprendizado. Difícil é aceitar, mas isso a gente, com um tempo.. vai levando.

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